terça-feira, 17 de junho de 2014

2-QUER CONHECER A SALVAÇÃO ETERNA PELA GRAÇA DE CRISTO REGISTRADA NOS EVANGELHOS?

Trecho do livro: Hermenêutica.

“LIÇÃO VIII
QUARTA REGRA
A quarta regra de interpretação diz: 1. É preciso tomar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras. Esta regra, como se vê, não é mais do que a ampliação das anteriores em caso de não oferecer suficiente luz, nem o conjunto da frase, nem o contexto, para remover a dificuldade e dissipar toda dúvida.
Ao perguntar-lhe um príncipe, cegado por justiça própria, que bem deveria fazer para obter a vida eterna (Mt. 19:16; Lc. 18:18) e Jesus lhe responde: “Guarda os mandamentos”, quererá ensinar-lhe com esta resposta que o meio de salvação é a observância do Decálogo? Certamente que não, desde o momento que Jesus mesmo e as Escrituras em todas as partes ensinam que a vida eterna se adquire unicamente  pela fé no Salvador. Como explicar, pois, que Jesus lhe desse tal resposta? Tudo fica claro e desaparece toda a dúvida, se tivermos em conta com que desígnio Jesus lhe fala. Pois, evidentemente, seu objetivo foi valer-se da mesma lei e do mandamento novo de “vender tudo” o que possuía para tirar o pobre cego de sua ilusão e levá-lo ao conhecimento de suas faltas para com a lei divina  e  à conseqüente humilhação, o que também conseguiu, fazendo-o compreender que não passava de um pobre idólatra de suas riquezas, que nem  mesmo o primeiro mandamento da lei havia cumprido. O desígnio de Jesus, neste caso, foi o de usar a lei qual “aio”, como disse o Apóstolo, para conduzir o pecador à verdadeira fonte de salvação, porém não como meio de salvação, e ais aqui por que lhe indica os mandamentos.
Vejamos como, tendo em consideração o desígnio, desaparecem as aparentes contradições. Quando Paulo disse que o homem é justificado (declarado sem culpa) pela fé sem as obras, enquanto Tiago afirma que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé, desaparece a aparente contradição desde o momento que tomemos em conta o desígnio diferente que levam as cartas de um e de outro. (Rm. 3:28 e Tiago 2:24). Paulo combate e refuta o erro dos que confiavam nas obras da lei  mosaica como meio da justificação, rechaçando a fé em Cristo; Tiago combate o erro de alguns desordenados  que se contentavam com uma fé imaginária, descuidando e rechaçando as boas obras. Dai que Paulo trata da justificação pessoal diante de Deus, enquanto Tiago se ocupa da justificação pelas obras diante dos homens. O ser justificado (declarado sem culpa) o homem criminoso à vista de Deus, realiza-se tão-somente pela fé no sacrifício de Cristo pelo pecado e sem as obras da lei; porém o ser justificado (declarado sem culpa) à vista do mundo, ou da igreja, realiza-se mediante obras palpáveis e “não somente pela fé” que é invisível. “Mostra-me a tua fé pelas tuas obras”, tal é o tom e a exigência da carta de Tiago; tal a exigência, também, das cartas de Paulo. Vemos, pois, que as pessoas são justificadas diante de Deus mediante a fé, porém, nossa fé é justificada diante dos homens mediante as obras. Daí compreendermos que concordam perfeitamente as doutrinas dos apóstolos.”
(Obs.: O crente verdadeiro, que possui a verdadeira fé em Cristo-Salvador, portanto salvo, sempre produz obras: por agradecimento, por amor a Deus e ao próximo, por consagração...mas jamais por interesse em ganhar a Salvação Eterna! É o conhecido ditado - pratico obras porque sou salvo e não o contrário! Portanto obras para o crente é nada mais do que a exteriorização do fruto do Espírito Santo, gerado em seu interior!)

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Trecho do livro: “Eleitos, mas livres”.
“Um dos grandes fatores motivadores da vida cristã é a certeza da salvação. Nenhum arminiano, porém, pode estar certo de que irá para o céu. A possibilidade de apostasia sempre está pendente sobre a sua cabeça. Se ele se desvia, perde a salvação.
Graças a Deus, a Bíblia nos assegura que podemos saber que temos vida eterna (Jo 5.24; I Jo 5.13) e que nada pode nos separar do amor de Deus em Cristo (Rm 8.36-39). Mesmo que sejamos infiéis, Deus permanece fiel (2Tm 2.13). Essas e outras numerosas passagens da Escritura nos informam que os verdadeiros crentes estão eternamente seguros (v. cap. 6 e 7).

Quaisquer que sejam as advertências que a Bíblia possa dar-nos quanto ao perigo de cair, somos certificados de que um crente verdadeiro não experimentará uma queda que envolva a perda do céu, porque o Deus todo-poderoso é capaz de “nos guardar de tropeços”.

A  FÉ  É  UM  PROCESSO  CONTÍNUO
Os arminianos também argumentam que a Bíblia usa o verbo “crer” no tempo presente, não como um ato completo de uma vez por todas quando fomos salvos. Por exemplo, os famosos versículos no evangelho de João que prometem vida eterna aos que crêem  falam da fé como um processo contínuo.  Em  resposta  a  issoPrimeiramente, nem todas as referências à fé que traz a salvação estão no tempo presente. Algumas estão no tempo aoristo no grego e indicam uma ação completada. Por exemplo, Romanos 13.11 declara: “Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação esta mais próxima do que quando cremos”. Em segundo lugar, a fé contínua pode ser uma condição da salvação definitiva sem conotar a necessidade de que a salvação pode ser perdida. Deus sabe de antemão que todos os que começaram na fé continuarão por graça a perseverar até o fim. Em suma, Deus é capaz de guardar-nos pelo seu poder (1 Pe 1 .5; Lp 1.6). Em terceiro lugar, visto que a salvação se dá em três estágios, não é de se surpreender que a fé no presente seja enfatizada na Bíblia. Fomos salvos da  penalidade do pecado (justificação) no passado; estamos sendo salvos do poder do pecado no presente (santificação); e seremos salvos da presença do pecado no futuro (glorificação). Mesmo que devamos “desenvolver a nossa salvação” no  presente ( Fp 2.12), é Deus quem efetua em nós tanto o querer quanto  o realizar, de acordo com a boa vontade dele (Fp 2.13). Em quarto lugar, em nenhum  lugar a Palavra de Deus diz que os que são verdadeiramente crentes perderão a salvação (v. o tópico seguinte). Ela somente diz que os que crêem devem crer e continuarão a crer para a salvação final. Finalmente, não são nossas obras  de justiça  ou a falta delas (Tt 3.5-7) que nos levam para o céu, mas a justiça  de Cristo, que nos e imputada no momento em que cremos (cf. 2Co 5.21; Jo 5.24).

A NATUREZA  SIMÉTRICA  DA FÉ
O argumento arminiano seguinte é sobre a natureza da fé. Os arminianos afirmam que, se podemos exercer fé para “estar em” Cristo, podemos usar a mesma fé para “sair” de Cristo. Assim como entramos e saímos de um ônibus que se dirige para o céu, podemos exercer livre-escolha para entrar ou sair. Não ser capaz de fazer isso, insistem, significaria que, uma vez que obtemos a salvação, não mais seremos livres. A liberdade é simétrica; se você tem a liberdade de ser salvo, também tem a liberdade de ser perdido novamente.
Em resposta a esse argumento, é importante observar algumas poucas coisas. Em primeiro lugar, esse raciocínio não é baseado na Escritura; é especulativo e deveria ser tratado como tal. Em segundo lugar, não é logicamente necessário aceitar esse  raciocínio, mesmo numa base puramente racional. Algumas decisões na vida são étnicas e não têm volta: suicídio, por exemplo. Dizer “Opa!” após  saltar de um penhasco não reverte as conseqüências da decisão. Em terceiro lugar, por essa mesma lógica, o arminiano teria de argumentar que podemos ficar perdidos mesmo após termos chegado ao céu. De outra forma, ele teria de negar que somos livres no céu. Porém se somos livres ainda no céu, mas não podemos nos perder, por que é logicamente impossível ser livre na terra, mas nunca perder a salvação? Em ambos os casos a resposta bíblica é que o poder absoluto de Deus é capaz de guardar-nos da queda - de acordo com nossa livre-escolha.

OS  VERDADEIROS  CRENTES  PERDEM  AS  RECOMPENSAS, NÃO  A  SALVAÇÃO
I Coríntios 3. 11-15
“Ninguém  pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo.  Se alguém constrói sobre esse alicerce usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um. Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa. Se o que alguém construiu se queimar, esse  sofrerá  prejuízo  [da recompensa];  contudo, será salvo  como alguém que escapa através do fogo.

Resposta
Mesmo   com   pecados   grosseiros,  como   assassinato  e adultério, Davi não perdeu a salvação. Antes, orou em seu pecado: “Cria em mim um coração puro, ó Deus. [...] Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer” (Sl 5 1.10,12). Ele não havia perdido a salvação, somente  a  alegria dela.  Os crentes  em pecado não são felizes. Eles são filhos sob a disciplina do Senhor (Hb 12.5-11; cf. 1Co 11.28-32). A perda é da recompensa, não da salvação.


I Coríntios 9.27
“Esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado  aos  outros,  eu  mesmo  não venha a ser reprovado.”

Resposta
Paulo está falando aqui da perda de recompensa. não da salvação (cf. 1Co 3.15; 2Co 5.10). Ele fala dela como um “prêmio” a ser ganho, não um “dom” a ser recebido (Rm 6.23). De qualquer modo, as  advertências  para  perseverar  não são incoerentes com a certeza de salvação, assim como as exortações para desenvolvermos  a  nossa  salvação (ARA, Fp 2.12)  não  são  contraditórias a Deus efetuar em nós a realização dela (Fp 2.13)

2 Timóteo 4.7
“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.”
Resposta
Paulo fala em guardar a fé, mas não diz que os que não guardam a fé não serão salvos. Para ser mais claro, ele diz no versículo seguinte que o resultado de se guardar a fé não é a salvação, mas uma recompensa - “a coroa da justiça” (v. 8). Os que não são fiéis como Paulo era, não receberão essa coroa. Como ele diz em outro lugar: “Se o que alguém construiu se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa através do fogo” (1Co 3.15). E, como João afirma: “Eles saíram de nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos, pois, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; o fato de terem saído mostra que nenhum deles era dos nossos” (1 Jo 2.19).

FÉ  SALVADORA É ALGO QUE TODOS PODEM EXERCER
Em nenhum lugar a Bíblia ensina que a fé salvadora é um dom especial de Deus somente a poucos escolhidos. Ademais, em todo lugar a Bíblia supõe que todo o que deseja ser salvo  pode exercer fé salvadora.
João 6.29: “Jesus respondeu: ‘A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou.
“Crer”, na verdade, não é uma obra. Jesus usa a expressão “obra” de fé em sentido irônico para responder à pergunta precedente dos judeus: “O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?”
Finalmente, a Bíblia diz que a fé é nossa e não de Deus. Ela fala de “sua fé” (Lc 7.50; Rm 4.5), “a fé que eles tinham” (Mt 9.2), mas nunca de “fé de Deus”.

EXERCER  FÉ NÃO É OBRA MERITÓRIA
A disputa aqui é se a salvação é ou não baseada em obras. Todos os protestantes ortodoxos crêem que a salvação não é baseada em obras. A questão é se um ato de “fé” da parte do ser humano constitui-se numa obra meritória. Uma resposta negativa a isso é apoiada tanto pela Escritura como pelo raciocínio correto.
Em primeiro lugar, a fé é claramente contrastada e oposta às obras na Bíblia. A Bíblia constantemente coloca a fé em oposição às obras, como é evidente nas passagens citadas acima e em muitas  mais (cf., e.g., Rm 3.26,27; Cl 3.11). Romanos 4.4 afirma que “o salário do homem que trabalha não é considerado como favor, mas como dívida”. É  fé ou obras, mas não ambas. Assim, a fé exercida para receber o dom da salvação não é uma obra.  É a admissão de que não podemos trabalhar para tê-la, mas devemos aceitá-la por pura graça.
Além disso, o ato de receber um dom pela fé não é mais meritório do que é o de um  mendigo  ao receber uma ajuda. É uma lógica estranha que assevera que o recebedor ganha crédito por receber uma dádiva, e não o doador que o dá! O ato de fé em receber o dom incondicional de Deus não granjeia nenhum mérito para o recebedor. Ao contrário, todo louvor e glória vão para o Doador de “toda boa dádiva e todo dom perfeito” (Tg 1.17).

SERÁ QUE A FÉ PODE, APESAR DISSO, SER CONSIDERADA UMA OBRA?
“O arminiano reconhece que a fé é algo que uma pessoa faz. É uma obra, embora  não seja meritória. “O arminiano acha difícil escapar da conclusão de que, em última análise, a sua salvação repousa sobre alguns atos justos da vontade que ele realizou. Ele tem de fato merecido o mérito de Cristo, o que difere somente ligeiramente do pensamento de Roma”. Isso, contudo, envolve um equívoco com a palavra “fazer”. Fé é algo que “fazemos” no sentido de que envolve um ato de nossa vontade sugerido pela graça de Deus. Contudo, a fé não é alguma coisa que “fazemos” no sentido de uma obra meritória necessária para Deus nos dar a salvação.

RECEBER  UMA  DÁDIVA  NÃO  É  MERITÓRIO
Armínio levantou estas questões pungentes: Um homem rico concede a um pobre e famigerado mendigo esmolas pelas quais ele pode ser capaz de manter a si próprio e sua família. Isso deixa de ser puro presente por que o mendigo estende a mão para recebê-las? Pode ser dito com propriedade que as esmolas dependem parcialmente da liberalidade do doador, e parcialmente da liberdade do recebedor, embora este não as teria possuído a menos que as tivesse recebido por estender as mãos?’” Ele continuou: “Se essas asseverações não podem ser verdadeiramente feitas a respeito de um mendigo que recebe esmolas, muito menos podem ser feitas a respeito do presente da fé, cujo recebimento requer ainda mais atos da graça divina!”.”

Responsabilidade  dos  cristãos pregar o evangelho

Rm 1:14
-...e como  crerão  naquele  de  quem  não  ouviram?  e como ouvirão se não há quem pregue?

Palavra gera  fé-amor

Rom. 1:17
-De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.

Porque muitos ouvem e não crêem?

Rom 1:16
- Mas nem todos obedecem o evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu  na  nossa  pregação?
Deus sabe quem vai  se salvar, nós não sabemos, nossa obrigação como cristão é pregar o evangelho a toda criatura.

O Homem  natural  tem:
- Consciência
-Transcendência (Crença de que existe um ser superior)
- Porém não conhece a verdade (está em trevas)
- É necessário algo que o desperte (vers. 14- a Verdade de Cristo precisa ser revelada a eles)

- Revelação vem através - da Bíblia
                                        - da Pessoa de Cristo
                                        - mensageiros.

- O  homem  natural não será  despertado  para  a  verdade  sozinho,  através de sua própria mente, mas elaborará religiões conforme sua mente as concebe.

- Isto  explica o  surgimento de uma infinidade  de religiões  que  segam as mentes  para o evangelho, e Países como China e Iram que proíbem pregar o evangelho.


Uma vez salvo, sempre salvo

         Esta atitude de Deus de nos dar a salvação pela sua graça, através unicamente da nossa fé, do nosso crer, é um compromisso sem volta, sem arrependimento da parte de Deus. Significa que sua palavra não será alterada, com o desenrolar da vida futura do novo convertido, continue ele firme ou não, permaneça ele na igreja ou não. Se ele um dia creu e depois caiu de sua fé (como muitos dizem), só Deus pode julgar se esta pessoa realmente havia aceitado a Cristo. Porém na “hipótese” de ter ele tido um novo nascimento, seus pecados passados, presente e futuros já foram perdoados por ter sido alcançados pela graça da salvação.

         Após a conversão, o pecador passa a ser filho (Cristo o faz nascer espiritualmente)- João 1:12 “Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.”

         Os pecados passados, presente e futuros foram perdoados para a salvação, isto não significa que se continuarem  na prática do pecado receberam a aprovação de Deus. A Bíblia diz que Deus castiga o filho pelo pecado praticado, ao ponto de lhe tirar a própria vida física (I Cor. 5:5), para não servir de pedra de tropeço para outros. Hebreus 12:6 - Porque o Senhor corrige quem ele ama e castiga quem aceita como filho. A Bíblia está cheia de promessas de bênçãos  para o Cristão que prossegue sua caminhada na via da consagração a Cristo, e cita muitos castigos para o filho que teima em continuar na contra-mão (via do pecado).

         O  pecado compromete o testemunho do corpo de Cristo. O escândalo  do  pecado  compromete a credibilidade do evangelho. Vidas deixam de aceitar as boas novas do evangelho, corações são endurecidos por causa do escândalo do pecado.

1- O que aconteceria se Deus não perdoasse  todos os nossos pecados: passados, presente e futuros?
-Ninguém  alcançaria  a salvação, pois aquele que diz que não tem pecados, já está pecando.

2- O que  acontece  se  o  salvo não se arrepender de todos os seus pecados?
-Nós pecamos tanto, todos os dias de nossa existência, com gestos, palavras, intenções, pensamentos... É impossível lembrarmos e confessarmos  todos os pecados que praticamos- para o arrependimento, e para a salvação. É certo que: o Cristão- forte ou fraco, novo ou maduro, é um pecador que está sempre correndo do pecado, tentando evitá-lo, enquanto que: o incrédulo sem Cristo é um pecador que está sempre correndo para o pecado, isto é, sua preocupação  primordial  não é evitar o pecado, pois seu interesse principal não é agradar a Cristo, mas a si mesmo, a sua própria carne que pende naturalmente para o pecado.

- Se Deus estabelecesse esta condição para a salvação, também acabaríamos esquecendo um pecadinho ou outro, e não seriamos salvos. A condição não seria Crer (fé), mas seria Crer + alguma condição.

-Aquele que crê  arrepende da vida de pecados,  mas isto não significa que deixa de ser pecador, porque ele jamais vai deixar de cometer pecado.(lembrando que todo pecado agride a santidade de Deus, por isso que Deus não classifica pecado, e conseqüentemente  por isso que Deus não pode condicionar a salvação do pecador ao cumprimento das  Suas leis). O cristão muda de vida, arrepende da vida fora do controle de Deus que levava, porém  não é isto que o salva.

- O que nos purifica não é nosso arrependimento total dos pecados, pois  esse arrependimento total não tem poder de nos tornar impecantes (santos  sem pecado), embora  todo aquele que está em Cristo- portanto tem o Espirito Santo de Deus habitando em seu interior, esteja  sempre se arrependendo dos pecados que comete, não porque é melhor que ninguém, mas porque o Espírito está sempre o alertando, convencendo-o do pecado e levando-o ao arrependimento, mas é a nossa atitude de aceitação de Cristo como nosso Salvador, acreditando que não podemos ser salvos a não ser que Cristo queira nos salvar e perdoar todos os nossos pecados. E graças a Deus que Cristo quer sempre salvar o pecador que se achega a Ele!

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         Trecho do livro: “CUTUCANDO”-O que as igrejas toleram e a Bíblia reprova” - de Haroldo Reimer.
FIDELIDADE FIDELIDADE 2
O mistério maior é o fato de o homem ser salvo dos seus pecados pelo sangue de Cristo derramado na cruz. A  lógica humana diz que o homem se salva pelo seu próprio esforço e obras de caridade. O mistério revelado por Deus nos diz que o homem  é  incapaz  de  salvar-se por seu próprio mérito, e por isso Cristo o salva pela  fé, sem  que  haja  mérito  da parte  do  homem.
Pondo tudo isso em termos mais comuns, diríamos que o dever do seguidor de Cristo é  divulgar  a  boa notícia (o Evangelho) de que há esperança e salvação para todos os homens, não importando se são bons ou ruins. Que nós, os homens, alcançamos essa salvação ao depositar a confiança em Jesus Cristo, crendo que a Sua morte na cruz pagou por nós a dívida dos nossos pecados, e nos livrou a condenação e do castigo que merecemos. Que a salvação não significa apenas o livramento do castigo e do inferno, mas o livramento do próprio pecado. Cristo salvou o homem a fim de ser Senhor (Rm 14.9), para livrá-lo do seu egoísmo e orientá-lo a uma vida que tenha sentido e rumo certos.
A  mensagem  não  pode  ser  alterada. É preciso divulgar as boas notícias  assim como elas nos foram transmitidas por Deus. Qualquer mudança, seja para aumentar, trocar, diminuir ou reformular, será tida por Deus como infidelidade (Gl 1.8-9).
“O que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1 Co 4.2).

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Trecho do livro: CRISTO  SIM,   PADRE  NÃO- de Aníbal Reis:
“A vida humana não é o máximo limite. Não podemos negar que há outra vida superior a ela. Basta o fato de jamais estarmos satisfeitos com nossas  vidas terrenas, para se demonstrar a existência de outra vida superior a esta. Os homens sempre anelam mais. Aspiram mais. Por isso, os imperadores romanos se intitulavam deuses a si próprio. Por isso que os homens, quando esquecem o Verdadeiro Deus, se adoram a si mesmo, como se fossem deuses. E a hierarquia do catolicismo romano não é a manifestação desse  anelar?
Os homens, todavia, por suas próprias forças, nunca podem alcançar essa vida superior, como ninguém pode transformar pedras em flores.
“O que é nascido da carne é carne”. (João 3:6)
Para alcançar uma vida mais alta, é mister que lhe seja dado do alto.
Muitas vidas edulcoradas de Cristo, pintam-no como se ele tivesse sido apenas um reformador, um mestre de ética humanitária, um amigo sentimental das crianças, das flores e dos passarinhos, ou um Divino Padecente para consolo dos sofredores.
Ora, Jesus Cristo, primordialmente não é nada disso.
É sim a acima de tudo o Redentor. E é nestas condições que ele se distingue radicalmente de todos os demais reformadores e mestres de moral.
Todos vêm ao mundo para viver.
Sua vida foi consagrada ao martírio da Cruz, desde a gruta de Belém.
A morte não era na sua existência um incidente. Era o fim único para que havia nascido. Era o máximo propósito que tinha de efetuar.
“Eis o Cordeiro de Deus!” (João 1:29)
Perguntar-se-á: - por que a morte desempenharia um papel tão relevante nos planos de Deus? De que maneira a morte se tornou intermediária entre o homem e Deus?
Pelo fato Ter sido ela a moeda de resgate do pecado.
Como pecador, o homem não tinha possibilidades de reconquistar o favor de Deus, como uma pessoa que devesse bilhões de cruzeiros não poderia pagar essa dívida com dez centavos.
Cristo quis pagar a dívida dos homens, sofrendo por eles, pois que a morte voluntariamente aceita é a prova suprema de amor.
Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos”. (João 15:13).
A reparação só, poderia ser feita por Aquele, cujo mérito próprio se constituía em oferta suficiente do Amor infinito à Justiça Infinita. E nem seria possível uma reconciliação perfeita e completa entre Deus e o homem, se o Reconciliador não dispusesse de capacidade para ser o seu Mediador. Se não pudesse representar Deus perante o homem, e não pudesse igualmente representar o homem perante Deus.
Em outras palavras, o Reconciliador tinha de ser forçosamente Sacerdote, isto é, o vínculo entre Deus e o homem, por isso que era Verdadeiro Deus e Verdadeiro homem.
Como Verdadeiro Homem, podia sofrer e morrer verdadeiramente. E sendo verdadeiro Deus, deu valor infinito ao Seu sofrimento e à sua morte.
O derramamento de Sangue é  supremo sacrifício por ser o sangue elemento essencial à nossa vida.
Como homem, o nosso salvador derramou o seu sangue até à última gota para demonstrar, ao mesmo tempo, a repulsa de Deus pelo pecado e o amor de Deus pelos homens. Somente o justo pode responder, em boa  moeda, pela injustiça. Só o puro pode resgatar as dívidas dos grandes devedores.
Não foi quando Jesus ressuscitou mortos; não foi quando imperava aos mares e aos ventos que se aquietassem; - mas, sim quando foi crucificado, insultado, cuspido que ele demonstrou o seu poder de converter os homens, convertendo o coração empedernido dum ladrão, chamando a si uma alma que fora mais dura que um pedra e garantindo-lhe salvação eterna:
“Hoje estarás comigo no Paraíso!” (Lucas 23:43)
Esta garantia foi a revelação da imensidade da sua onipotência sacerdotal. O purgatório, lugar de expiação, cuja existência não se demonstra pela Bíblia, de si, já significa menosprezo à Onipotência Sacerdotal de Jesus.”

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Trechos extraídos da Coleção “Teologia  Sistemática” de Lewis Sperry:
ADVOGADO
Em seu significado bíblico e espiritual, a advocacia representa uma capacitação  divina.  Duas pessoas da Trindade  são reconhecidas como advogadas.
Como um representante legal na corte  do céu, Cristo agora funciona com o advogado ou defensor do cristão (1 Jo 2.1), mas nunca Ele assume a tarefa de promotor. Acusações são proferidas no céu contra o crente e perante o Pai que está no trono e isto está certificado em Apocalipse 12.10, que diz: “...porque já foi lançado fora o acusador de nossos irmãos, o qual  diante  do nosso  Deus  os  acusava  dia  e noite”. O ministério celestial de advocacia é duplo, ou seja, advocacia   e  intercessãoNo último serviço Ele está  preocupado com  a  fraqueza, ignorância e imaturidade do cristão, enquanto que no primeiro serviço Ele  empreende  em  favor do cristão que pecou. A declaração é: “Se  alguém pecar,  temos  um Advogado para o Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 Jo 2.1). Em 1 João 1, o efeito do pecado do crente sobre si mesmo é apresentado.
O amor de Deus é dirigido especialmente  aos  filhos  nascidos do Espírito: “Logo  muito  mais, sendo agora justificado pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 5.9,10); “... Cristo amou a igreja, e deu-se a si mesmo por ela” (Ef 5.25). Ele ama os Seus ainda que estejam afastados, porque isto está revelado no retorno do “filho pródigo” (Lc 15.11-32).

ARREPENDIMENTO
Totalmente contrária á impressão que a teologia comum  tem espalhado é a definição correta de arrependimento; a idéia usual  é a de que ela significa tristeza ou agonia do coração a respeito do pecado e do erro. o verdadeiro significado da palavra mostra que ela é uma  mudança  de mente.
Outro  erro  sério  arminiano  a  respeito desta doutrina  ocorre  quando o  arrependimento  é acrescentado  à fé como um condição de salvação. É  verdade que  o arrependimento pode muito bem ser exigido com uma condição de salvação, mas quando somente por causa da mudança de mente que esteve envolvida, quando se voltou  de outra confiança para uma confiança necessária em Cristo. Tal volta, naturalmente, não pode ser realizada sem uma mudança de mente. Esta novidade vital de mente  é uma parte da fé, afinal de contas, e, portanto, pode ser  e é usada como um sinônimo de crer, as vezes (cf. At. 17.30; 20.21; 26.20; Rm 2.4; 2 Tm 2.25; 2 Pe 3.9). Contudo,  o arrependimento  não pode ser acrescentado à fé como uma condição de salvação, porque mais de 150 passagens da Escritura condicionam a salvação á fé somente (cf. Jo 3.16; At 16.31).
Semelhantemente, o Evangelho de João, que foi escrito para que  os homens pudessem  crer e pudessem  ter  vida através do nome de Cristo (Jo 20.31), não usa uma só vez a palavra arrependimento. De igual modo, a epístola aos Romanos, escrita para formular a afirmação completa da salvação pela graça somente, não usa o termo arrependimento em relação à salvação.
Além disso,  a confusão  sobre esta  doutrina  surge quando não é tornado claro que o  povo do pacto  como Israel ou os cristãos podem se arrepender como um ato separado. Através de todo o tempo, quando o Evangelho do reino era pregado por João Batista, Cristo, e os discípulos do Senhor, fizeram uma chamada ao  arrependimento  que era unicamente ao arrependimento predito para toda nação  judaica, que Mateus 3.2 indicou: “Arrependei-vos porque o reino dos céus está próximo”. Esta não é uma chamada do evangelho, mas visa a restauração do povo do pacto ao seu relacionamento correto e original com Deus (cf. Mt. 4.12-17). De igual modo, um cristão ao pecar, pode arrepender-se como um ato separado, que é alguma coisa  muito  distante de ser salvo novamente (cf. 2 Co 7.8-11).
O arrependimento em si é um ato somente e não dois. Esta observação é bem ilustrada por 1 Tessalonicenses 1.9-10, “...vos convertestes dos ídolos”.

CASTIGO
O castigo e o açoite – aqui devem ser distinguidos do tema mais amplo do sofrimento – porque são a correção que o Pai aplica à sua descendência (Hb 12.6), são  em  caráter muito diferentes da condenação. Está escrito que “agora nenhuma  condenação  há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1) e “quem nele crê não  será  condenado” (Jo 3.18), e daquele que crê é dito que ele “não  entra em  juízo” (Jo 5.24). aquele que tem imputado o mérito de Cristo sobre si, como é o caso de toda pessoa salva, não pode sofrer condenação; não obstante, por causa do pecado no qual o cristão deliberadamente persiste, deve haver castigo do Pai, que é em Si mesmo um perfeito disciplinador.
O curso a ser seguido sempre por um filho de Deus que tem pecado, quando ele peca, esse  curso está esboçado em 1 Coríntios 11.31,32, que diz: “Mas, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados; quando, porém, somos julgados pelo Senhor, somos corrigidos, para não sermos condenados com o mundo”.
Esta ordem está clara. Primeiro, o crente que  pecou  pode  e deve fazer uma plena confissão a Deus, que é um  auto-julgamento e é uma expressão exterior de um arrependimento interior do coração. Se  o auto-julgamento é realizado, aquele perdão divino que restaura o crente à comunhão com Deus é concedido e as relações corretas com Deus são restaurantes novamente.

                  
CONVICÇÃO:
1. CONVICÇÃO  DO  PECADO. A  referência  aqui é a um pecado: deles “não crerem em mim”. Muito freqüentemente é suposto que é obra do Espírito tornar as pessoas cônscias do pecado e tristes por causa  dele; ao contrário, Ele revela  ao não-salvo simplesmente o único pecado  de rejeitar  Cristo. Esta  ênfase do Espírito  é razoável à luz da  verdade de que Cristo suportou  todo  pecado  em  Sua morte.  Permanece  apenas  uma  questão – a de crer ou receber o que Cristo fez e a Ele próprio como o Salvador glorificado.
2. CONVICÇÃO  DA  JUSTIÇA.  Assim, novamente, o Espírito revela o que é  impossível para o não-iluminado, impossível para a  pessoa não-regenerada compreender, a saber, que no Cristo invisível agora à destra de Deus foi proporcionado  todo  mérito  e  qualidade que alguém poderia precisar no tempo ou na eternidade. Embora  os  não-salvos  não  possam entrar profundamente na doutrina complexa da justiça imputada, é  essencial  que  eles  conheçam  como a salvação  depende do abandono deles da confiança em si mesmos ou qualquer outra esperança e da colocação da esperança deles  totalmente e somente em Cristo. Isto certamente prova um importante aspecto da obra do Espírito, se uma aceitação inteligente de Cristo como Salvador pessoal venha a ser assegurada.
3.  CONVICÇÃO DO  JUÍZO. No uso da palavra juízo a esta altura é feita uma alusão a cruz de Cristo pela qual Satanás, “o  príncipe  deste  mundo”, foi julgado (cf. Cl 2.14,15). O fato total tem a ver com a forte influência de Satanás sobre a humanidade com base  de que os homens são contrários a Deus através do pecado. Por levar o pecado do mundo eficazmente. (Jo 1.29), o Filho de Deus  impôs  um  julgamento sobre Satanás que deveria ser reconhecido como o maior de todos os julgamentos. Dos  não-salvos  se espera que eles reconheçam, como criminosos, que foram presos, trazidos a juízo, achados culpados, e levados para execução, somente para ter  outra   pessoa,   por Sua própria escolha,  que  intervém  e sofre a execução no lugar do pecador. Assim, acontece que o pecador é colocado como um criminoso julgado, que não recebe a sua própria execução. Certamente, esta não é uma coisa a ser empreendida pelo pecador, mas é algo para ele crer.
Quando o  campo  total  da verdade que o Espírito revela  aos não-salvos,  por  qualquer agência  que Ele possa escolher, é revelado, torna-se evidente que a questão diante dos não-salvos como Deus a apresenta é a de crer naquilo que agora  foi cumprido por Deus e de descansar  confiadamente na capacidade salvadora de Cristo. Está claro que aquele que tenta pregar a mensagem divina deveria fazer assim com toda esta verdade em mente.



                  CRISTÃO:
Sob o estudo de Soteriologia (Vol. III) 33 empreendimentos e transformações divinos, simultâneos e instantâneos, que juntos constituem a salvação de uma alma foram listados. Todos estes são operados no momento em que a fé salvadora em Cristo é exercida. Três dessas grandes realidades somente podem ser citadas aqui, ou seja:
1. UMA  NOVA   PURIFICAÇÃO.  Esse  perdão divino que foi alcançado como uma parte da salvação é completo e  se estende a todos os pecados – passados, presentes e futuros – na medida em que diz respeito à condenação. Romanos 8.1, entretanto, declara: ‘Portanto,  agora,  nenhuma   condenação  há para os que estão em Cristo Jesus’. Ainda permanece verdadeiro que o pecado do crente pode, como foi visto em outro lugar, conduzir ao castigo. O perdão, entretanto, é para purificação e é operado através do sangue de Cristo. Isto prova de maneira completa que nenhuma sombra  ou  mácula  será  vista  sobre  o salvo – mesmo pelos olhos da santidade infinita – por toda a eternidade.
                           
O perdão divino não está baseado na leniência de Deus, mas, antes, no fato  de que o poder condenatório de todo pecado exauriu-se sobre o Substituto divinamente providenciado. O perdão de Deus é um reconhecimento legal da verdade de que Outro suportou o julgamento por aquele que é perdoado. A purificação é, assim, tão completa e perfeita como a base sobre a qual ela é operada.
2. UMA  NOVA CRIAÇÃO. Uma relação de filiação e totalmente legítima para com Deus é divinamente gerada quando uma alma é salva. Aquele que é salvo se torna a descendência de Deus. Ele se torna, portanto, um herdeiro de Deus e um co-herdeiro  com Cristo. O apóstolo João testifica de Cristo que “a todos  quantos o receberam, deu-lhes o poder” de se tornarem filhos (Jo 1.12) – não  uma  mera  opção  ou  escolha  na  direção  da  regeneração,  porque Ele os  faz  tornar-se  no mais absoluto sentido filhos do Pai no céu. Deus está agora “trazendo muitos filhos à glória” (Hb 2.10).
3. UMA  NOVA  POSIÇÃO.  Por   causa  da identidade perfeita e da união do crente com Cristo, que é criada pelo Espírito Santo, pode ser dito do salvo que  ele se tornou “aceito” (Ef 1.6). esta posição não e uma ficção ou fantasia,  mas por ela o crente se torna imediatamente não somente vestido com a justiça de Deus, mas ele  próprio se torna a própria justiça de Deus. Esta realidade imensurável depende totalmente do fato que o filho de Deus por ser abençoado, está em Cristo. Tal posição sem limites perante Deus torna-se legalmente possível através do suave cheiro da morte de Cristo quando como Substituto Ele “ofereceu-se a si mesmo, a fim de  ser  a porção daqueles a quem Ele salva. Esta provisão por meio de Sua morte é realizada e selada para a realidade eterna por uma união vital com Cristo.
Um cristão, então, não é aquele que faz certas coisas para Deus, mas, ao contrário, é alguém  por quem Deus fez certas coisas; ele não é tanto aquele que se conforma a certa maneira de vida quanto é aquele que recebeu o dom da vida eterna: ele não é aquele que depende  desesperadamente do estado imperfeito mas, antes, aquele que alcançou uma posição perfeita perante Deus, por estar em Cristo.

                 CRUZ:
Reivindicar, como alguns têm feito, que  a morte de Cristo foi com a finalidades de que  a simpatia divina pudesse  ser mostrada  por  aqueles  que  estão  perdidos, é uma injustiça completa com a verdade. Embora Ele possa mostrar  a  simpatia  de  Deus,  em  assim fazendo não haveria alívio algum provido  para  aquele  por  quem  Cristo sofreu, seja com respeito à causa de sua aflição ou com respeito à própria aflição.
Os esforços para reformar o pedido à parte da regeneração – o verdadeiro objetivo da morte de Cristo – são bem chamados de loucura dos séculos.
 Cristo  não era uma vítima  involuntária, porque Ele disse  de Si  mesmo que deu a sua vida para que pudesse reavê-la (Jo10.17). Em segundo lugar, a morte de um herói, não importa quão gloriosa, não proporciona reconciliação alguma entre Deus e o homem com  respeito  ao pecado.  Há  apenas  uma  resposta  à  pergunta de por que Cristo morreu.
Esta foi afirmada no Antigo Testamento, (Is 53.5,6), e no Novo Testamento pelas palavras: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”(Jo 1.29).  Para cada indivíduo a morte de Cristo deveria significar o que significou  para o grande apóstolo quando disse: “O Filho de Deus... que  me amou, e a si mesmo  se entregou  por mim” (Gl 2.20).
 O  SOFRIMENTO  E  O  SACRIFÍCIO  DO CRENTE. Aqui, todo pensamento de fazer satisfação pelo pecado, com morte de Cristo, deve ser excluído.
CULPA :
A eliminação  divina  da  culpa  prova  se um dos grandes  triunfos  obtidos pela  graça. Porque o pecado, do qual todos os indivíduos são acusados, é a própria rebelião contra Deus e Sua autoridade. Há dois aspectos de culpa: (1) Culpa pessoal, que  não  é nada além do fato histórico de cometer pecado. Esse será  um fato que permanece para sempre, embora a culpa possa ser retirada através do perdão. A culpa pessoal não é transferível. (2) Culpa como uma obrigação à justiça. Na medida em que outro  pode pagar a penalidade, este tipo de culpa se  torna transferível. Portanto, a substituição da parte de Cristo gera uma obrigação universal de reconhecer e permanecer perante Deus debaixo dessa graciosa  provisão.  Para qualquer um que assim  reconhece  sua obrigação será um ato de fé – “pela graça sois salvos mediante a fé” (Ef 2.8).
        

GRAÇA :
Graça — um aspecto mal-entendido do modo de Deus trabalhar com os perdidos — é em si mesma uma revelação e todos os corações humanos que não possuem  esta verdade da  Escritura revelada, serão incapazes de compreendê-la ou de se ajustarem às suas provisões.
Graça  não é misericórdia  ou  amor.  Em Efésios 2.4,5 estas três palavras doutrinárias aparecem em separado e em sua maneira individual e específica: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela  graça  sois salvos)”. Ao falar primeiro da misericórdia, ela é definida como aquela compaixão em Deus que O moveu a proporcionar um Salvador para os perdidos. Se Ele tivesse sido capaz de salvar mesmo uma alma com base em Sua misericórdia soberana somente, poderia ter salvo cada pessoa com  essa  base  e a morte de Cristo teria se tornado desnecessária. Com relação ao amor divino, ele é uma emoção de caráter infinito, o propósito motivador por detrás de tudo o que Deus concede na salvação de uma alma. Mas visto que Deus é santo e justo também e que os pecados do pecador são uma ofensa a Ele, Ele poderia perfeitamente desejar salvar uma alma e ainda ser totalmente fraco para fazer isso à luz das reivindicações que a justiça divina alega contra o pecador.
Até que essas reivindicações sejam satisfeitas o infinito amor de Deus não pode realizar o seu desejo.  Portanto, para vir agora à terceira definição, a graça é que Deus pode ser livre para fazer e, na verdade, o que Ele faz adequadamente para os perdidos após Cristo ter morrido em favor deles. “Pela graça  sois  salvos” (Ef 2.8). Quando assim liberto de Suas santas exigências contra o pecador pela morte sacrificial de Cristo, e quando esse sacrifício é inteligentemente  aceito, o amor de Deus nunca se satisfará até que tenha feito tudo que pode fazer para tal pessoa. A maior coisa que Deus pode fazer, reverentemente falando, é fazer alguém semelhante ao Seu Filho. Este, então, será o destino de todo aquele que crê (Rm 8.29; 1 Jo 3.2).
 Visto que a graça  somente  apresenta  o  que Deus  pode fazer e fará por  aqueles que confiam  no Salvador, ela  precisa  funcionar à parte de  todas  as obras ou cooperação   humanas. Ela  não  exige mais do que a confiança  no Único que pode  salvar.

As Escrituras atribuem à operação da graça a única salvação agora oferecida  aos  pecadores. A graça de Deus também  proporciona  segurança  para os  salvos.  Isto  é feito pela continuação da obra graciosa de Deus com o indivíduo  a despeito de suas imperfeições. A graça também empreende dirigir o salvo do mesmo modo em sua vida diária após ele ter sido salvo. Um novo motivo para isto é estabelecido pelo fato de que o salvo foi aperfeiçoado para sempre à vista de Deus como se  estivesse em Cristo; portanto, participasse de Seu mérito e permanecesse  para sempre. Nada de mérito precisa   ser  acrescentado   ao que  está  aperfeiçoado  para   sempre (cf. Jo 1.16; Rm 5.1; 8.1; Hb 10.14).
Conseqüentemente, a obrigação de ganhar mérito á removida completamente, e o  sistema  total  da   lei  com seu  mérito  cessa  de ser aplicável  aos  salvos  debaixo  da  graça. Eles não mais estão debaixo da lei, mas debaixo da graça (Rm 6.14). O  novo problema se torna o de como uma pessoa aperfeiçoada  deveria  andar neste mundo. A graça ensina ao salvo a respeito de seu andar santo na vida diária. O padrão é tão elevado quanto o próprio céu. Deus exige, e com razão, que o salvo, em   razão de ser um cidadão do céu, viva de acordo com os padrões do céu (cf. Jo 13:34; Ef 4.1, 30; 1 Ts 5.19).

MISERICÓRDIA :           

Três palavras precisam especialmente ser distinguidas, ou seja, amor, misericórdia  e  graça (Ef 2.4 seguintes.). O amor é o que em Deus existiu antes que Ele se preocupasse em exercer misericórdia ou graça. Misericórdia, por outro lado, é o que Deus devidamente providenciou para as necessidades do pecador, enquanto que a graça é o que em Deus age livremente para salvar porque  todas as exigências da santidade foram satisfeitas. A salvação é aquilo que se ajusta à justiça (Rm 3.26), então, como o amor (Jo 3.16). Os pecadores não são realmente salvos pela misericórdia, mas pela graça. A misericórdia somente provê um Salvador e atrai o pecador a Ele. A misericórdia de Deus somente vem para toda criatura viva, não, contudo, sua graça ativa.
A misericórdia é o equivalente do Antigo Testamento à palavra graça do Novo Testamento. Os homens, além do mais, são especialmente ordenados a ser misericordiosos (Dt 25.4; S1 37.21; 109.16; Pv 12.10; Dn 4.27; Mq 6.8; Mt 5.7; Tg 3.17).
PECADO :


FATOS   IMPORTANTES
O propósito de Deus não é evitar o pecado, mas  assegurar   pecadores purificados pelo sangue em glória.
O  JULGAMENTO   DIVINO. A condenação de Deus do mal cobre quatro aspectos universais:
A. O pecado imputado com sua penalidade de morte, que vem diretamente a todo indivíduo que procede da parte de Deus por causa da participação no pecado de Adão (Rm 5.12-21). Este tipo de pecado vem imediatamente a todo indivíduo e é a única causa da universalidade da morte física.
B. A natureza pecaminosa. O pecado transmitido e seus efeitos manifestos na natureza caída, na morte espiritual, na depravação, são recebidos mediatamente desde Adão através da geração física.
C. O estado sob o pecado. Aqui Deus, com  propósito  de  pura  graça, recusa-se a receber qualquer mérito do homem como uma contribuição para sua salvação (Rm 3.9; 11.32; Gl 3.22). Este aspecto do pecado é limitado somente à presente era.        
D. O pecado pessoal. Esta espécie de mal é curada pelo sacrifício de sangue unicamente. Três divisões gerais do tema podem ser observadas: (1) Pecados cometidos anteriormente ou antes da cruz e neste tempo (Rm 3.25, 26); (2) pecados  dos  não-salvos e dos salvos; (3) a morte de Cristo pelos pecados e Sua morte para o pecado (Rm 6.10; 1 Pe 3.18).
Sete  modos  de Deus tratar  com a culpa do pecado pessoal devem ser observados: (1) ele é removido do condenado quanto o oriente está distante ocidente (Sl 103.12); (2) lançado para trás de Suas costas (Is 38.17); (3) procurado e não encontrado (Jr 50.20); (4) lançado nas profundezas do mar (Mq 7.19); (5) perdoado, incluído  toda  conduta passada, presente e futura (Cl 2.13); (6) não mais lembrado no céu (Hb 10.17); (7) removido pela purificação (1 Jo 1.7).
 
PERDÃO:
O entendimento correto do ensino da Escritura sobre o perdão vai longe no sentido de clarear outras doutrinas da Bíblia. Por causa do fato deste tema ser muito constantemente mal-entendido, deve ser dada uma atenção especial a ele. O perdão da parte de uma pessoa para com outra é o mais simples de todos os deveres, enquanto que o perdão da parte de Deus para com os homens prova ser um dos empreendimentos mais complicados e custosos. Como visto na Bíblia, há uma analogia entre o perdão e o débito e, no caso do perdão que Deus exercita, o débito deve ser pago — embora seja pago por Ele mesmo — antes que o perdão possa  ser estendido. Assim, aprende-se que enquanto o perdão humano somente cancela uma penalidade ou a acusação, o perdão divino primeiramente deve exigir uma satisfação completa por causa das exigências da santidade ultrajada de Deus. Esta doutrina pode ser dividida em sete características importantes.
 (3a. Característica:)
PARA  OS  CRISTÃOS  QUE   PECAM. A verdade fundamental a respeito  do crente em relação aos seus pecados é o fato de que quando ele foi salvo de  todas   as  suas transgressões (passadas, presentes e futuras) — no  que diz respeito à condenação — foram perdoadas. Este deve ser o significado da palavra do apóstolo Paulo em Colossenses 2.13: “...tendo perdoado  todas  as transgressões”. É tão completo este tratamento divino com todo pecado que dele pode  ser dito: Portanto, agora  nenhuma condenação  há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). O crente não é condenado (Jo 3.18), e, portanto, não entrará em juízo (“condenação”, Jo 5.24). Precisa somente ser lembrado que, visto que Cristo suportou todo pecado e visto que a permanência do crente é completa  no  Cristo ressuscitado, ele é aperfeiçoado para sempre em razão de estar em Cristo. Como um membro da família de Deus, o cristão —no caso dele pecar— naturalmente e como qualquer filho, sujeito ao castigo do Pai, mas nunca será condenado com o mundo (Co 11.31, 32).
A cura para o efeito de seu pecado sobre si mesmo é a confissão dele a Deus. Por ela, ele retoma à harmonia com Deus a respeito do caráter mau de todo  pecado. Está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para  nos perdoar os pecados e nos purificar da injustiça” (1 Jo 1.9). O simples ato da confissão penitente resulta com absoluta certeza no perdão e na purificação do pecado. O crente assim acostumado a respeito da conduta má não deveria esperar até que alguma mudança de sentimento a respeito do pecado seja experimentada; é seu privilégio aceitar pela fé essa restauração que Deus certamente promete como algo que vem imediatamente. Pode ser acrescentado aqui que, embora a confissão seja sempre dirigida a Deus (cf. Sl 51.4; Lc 15.18, 19), há vezes e situações em que tal admissão deveria ser estendida às pessoas também. Isto será especialmente verdadeiro quando aqueles que erraram estão cônscios do mal. Contudo, deve ser enfatizado que a confissão e primeiramente feita a Deus e, na grande maioria das experiências, não passa disso.
Com  relação ao efeito do pecado do crente sobre Deus, pode ser observado, não fosse  pelo  que  Cristo operou e pelo que Ele empreende  quando o cristão peca, o menor pecado teria  o poder  de lançar aquele que peca para longe: da  presença  de  Deus. e para a ruína eterna. Em 1. João 2.1 está asseverado, que Cristo advoga perante Deus pelo crente sem demora, no tempo exato do pecado  cometido. Está revelado que Ele apela perante Deus, o Pai, na corte do céu, a fim de dizer que Ele suportou o próprio pecado em Seu corpo na cruz. Esta é uma resposta tão completa à exigência divina que, de outra forma, deve, cair sobre o crente, e por tal trabalho advocatício Ele ganha o elevado título: “Jesus Cristo, o Justo”.  Houve um procedimento específico e separado feito por Cristo na cruz para com aqueles pecados que o crente cometeria.  
Está escrito, conseqüentemente, que “Ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 2.2). É verdade, também, que Cristo se tornou propiciação “pelos pecados do mundo inteiro”. Contudo, em qualquer entendimento correto da doutrina do perdão divino, uma ampla  diferença  será  observada entre a propiciação que Cristo se tornou pelos cristãos e aquilo que Ele se tornou para o mundo dos não-salvos.

 O  PECADO  IMPERDOÁVEL. Quando Cristo estava na terra e ministrava  no  poder  do  Espírito Santo, um pecado peculiar era possível e poderia ser cometido, ou seja, atribuir a Satanás o poder do Espírito assim manifestado. Para este pecado não poderia haver perdão nesta presente era nem na era imediatamente seguinte (Mt 12.22-32). E  evidente  que tal situação  não  existe   no mundo agora. E totalmente sem qualquer autorização supor que qualquer atitude humana para com o Espírito Santo é uma multiplicação deste mal e, daí ele ser tão imperdoável quanto o pecado contra o qual Cristo advertiu. Um  pecado  imperdoávelum  evangelho que convida a todos os que querem vir não podem coexistir. Se houvesse a possibilidade de um pecado imperdoável hoje, todo convite do Evangelho no Novo Testamento teria de excluir especificamente aqueles que cometeram esse pecado.
UM  PECADO PARA A MORTE. O apóstolo João escreve a respeito de um pecado que resulta  na  morte  física  que os crentes podem cometer. A passagem  diz: “Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não é para morte, pedirá, e Deus lhe dará a vida para aqueles que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore” (1 Jo 5.16). Será lembrado que, de acordo com  João 15.2 e 1 Coríntios 11.30, Deus reserva-se ao direito de tirar um crente desta vida que cessou, de ser uma testemunha digna no mundo. Tal remoção não sugere que essa pessoa removida esteja perdida; somente significa uma forma drástica de castigo  e  para que ela não seja condenada com o mundo (1 Co 11.31, 32).

JULGAMENTO :
A desatenção para com os detalhes da escritura é indesculpável á luz da revelação  de  que há  ao  menos  oito  julgamentos  bem  definidos  apresentados  na Palavra de Deus.  Estes são:
JULGAMENTO DA CRUZ. O pecado foi julgado por Cristo como  substituto de todos aqueles em favor de quem Ele morreu. O crente esteve na corte, foi condenado, sentenciado e executado  na  pessoa do seu substituto (JO 5.24; Rm 5.9; 8.1; 2 Co 5.21; Gl 3.13; Hb 9.26-28; 10.10, 14-17; 1 Pe 2.24). Neste contexto, pode ser dito que Satanás foi julgado na cruz (Jo 16.11; 2.14,15), julgamento  esse  que evidentemente consiste em tomar dele muita coisa da autoridade que ele tinha sobre os não-salvos, ao impedi-los de conhecer o  Evangelho da graça (cf, Is 14.17 com 61.1), A cruz concluiu este julgamento sobre o pecado quando é dito “Está consumado” (Jo 19.30).portanto, ele é algo para se crer em prol da salvação.
JULGAMENTO  DOS  CRENTES. Como foi afirmado, esta espécie de julgamento é experimentada por crentes e somente quando a comissão ou o auto julgamento está ausente. E a coisa mais real e prática na experiência diária e subjaz a toda espiritualidade cristã. As relações corretas com Deus podem ser mantidas somente quando uma pessoa está atenta e fiel na questão da confissão a Deus, a qual cobre todo pecado conhecido, A forma extrema de castigo é a remoção do crente desta  vida pela morte (Obs.: morte física somente!)(Jo 15.2; 1 Co 11.30-32; 1 Jo 5.16). A passagem  central  sobre  o castigo é encontrada em Hebreus 12.3-15.
JULGAMENTO  DAS  OBRAS  DO CRENTE. De acordo com 2 Coríntios 5.10 “Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada  um receba  o que  fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal” – todos os que são salvos devem comparecer perante o bhma ou tribunal de Cristo. Esta experiência ocorre a despeito da  segurança  dada  por  João 5.24,  que diz que o filho  de  Deus  não entra em juízoEmbora os seus pecados tenham sido julgados na cruz e não serão trazidos de volta contra ele novamente, no tribunal de Cristo suas obras ou serviço deverão ser julgados. Esta distinção está clara em 1 Coríntios 3.9-15. “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas o tal será salvo, todavia como que pelo fogo” (v. 15).Veja Romanos 14.10; 1 Coríntios 4.5; Efésios 6.8; 2 Timóteo 4.8; Apocalipse 22.12.

JUSTIFICAÇÃO :
Uma distinção deve ser observada entre homens justos e o Antigo Testamento  e  aqueles  justificados  de acordo com o Novo Testamento. De acordo com o Antigo Testamento homens foram justificados porque eles eram verdadeiros e fiéis na observância da Lei de Moisés.  Miquéias define essa espécie de vida, da seguinte maneira: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames benevolência, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6.8). Os homens portanto, eram justos por causa de suas próprias obras para Deus, enquanto que justificação do Novo Testamento é a obra e Deus pelo homem em reposta à fé (Rm 5.1).
O grande e valioso e teológico, o Catecismo Menor de Westminster apresenta o seguinte esforço: “A justificação é um ato da livre graça de Deus, pela qual Ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos a sua vista, somente  pela  justiça  de Cristo,  imputada a nós, e recebida pela fé somente” Todavia, não há base bíblica qualquer que seja para este ato uma referência ao perdão divino do pecado em conexão com a justificação, porque a justificação nada tem a ver com o perdão, embora seja verdade ninguém é perdoado que não seja justificado e ninguém é justificado que  não seja perdoado. Perdoar significa subtrair enquanto que justificar significa adicionar. A justificação é uma declaração de Deus a respeito do cristão de que ele foi feito para sempre e aceitável a Deus.
Na verdade, quatro grandes realidades que dão suporte devem ser mencionadas a essa altura. “Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes, quem ressurgiu dentre os mortos, o  qual esta a direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34). Assim,  o  estado de justificado  deve ser  imutável  visto  que  a base  sobre   a qual ele repousa é assim segura para  sempre. Não há justificação  proporcionada  para  o homem que não seja eterna em caráter. Porque a real posição do cristão perante Deus é tão pouco entendida, e a justificação é também entendida   erroneamente.  Do cristão, contudo, é revelado que:
ELE  É  UMA   NOVA CRIAÇÃO. “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação” (2 Co 5.17,18). As coisas antigas que passaram  não são hábitos ou falhas na vida diária, mas posições, posições essas com as quais Deus se preocupou – ao serem reconciliadas por Deus por meio de Jesus Cristo.
ELE  É TORNADO  JUSTIÇA  DE  DEUS ATRAVÉS DO ESTAR EM CRISTO. “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus
 sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Co 1.30); “Aquele que não conheceu pecado, Deus fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5.21).
“...não  tendo  como  minha  justiça  a  quem  vem  da  leimas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé” (Fp 3.7-9).
ELE  É  APERFEIÇOADO PARA SEMPRE. De acordo com Hebreus 10.14.
ELE  TEM A PLENITUDE DE CRISTO. além do mais, estar em Cristo, como  todas as pessoas salvas estão pelo batismo do Espírito, significa que a plenitude ou pleroma de Cristo se torna a posição inalterável deles. Considerando com cuidado especial as espantosas declarações que tratam disto: “Pois  todos  nós recebemos da sua plenitude, e  graça  sobre  graça” (Jo 1.16).
A conclusão da matéria é que Deus  empreende por seu Espírito e através do eu Filho a tarefa de tomar todos a quem Ele salva participantes da herança dos santos em luz, e por causa da perfeição ou qualidade do mérito imputado Filho de Deus, Ele os aceita e  é livre para  justificá-los  para  sempre. Se Deus pode ser justo, Ele mesmo justifica Seu  próprio Filho que  é a personificação  da justiça  divina, e Ele será  justo  igualmente  quando  justifica  o  ímpio que,  através e poderosas mudanças realizadas pela  salvação,  comparece  perante  Ele  no  mérito  imputado de Seu filho. Esta não é uma legalização de uma mera ficção nem é qualquer  forma de perdão unicamente.
Uma passagem notável deve ser propriamente  considerada aqui, a saber:  “Isto é,  a justiça de Deus pela  fé em Jesus Cristo  para  todos os  que  crêem; pois  não há distinção.  Porque  todos  pecaram e destituídos estão da glória de Deus; sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.22-24). Uma justiça de Deus é dita ser recebida  possuída  com  base no princípio da fé e em resposta à fé em Cristo Jesus, e ela alcança os que crêem e vem sobre todos eles – que deve significar “sendo livremente justificados”, mas não esperando ser justificados por causa de uma  boa maneira de vida. A palavra traduzida livremente apresenta um significado  e uma revelação peculiar aqui. Ela não significa sem hesitação da parte de Deus ou de quaisquer despesas da parte daquele que é justificado.
Se for perguntado como Deus pode justificar o ímpio e o pecador, a resposta  será  encontrada  na última  parte de  Romanos 3.24. tudo é por Sua graça.
No versículo 26 está declarado também que Deus é  em  Si  mesmo justo, quando Ele justifica aquele que nada faz além de crer em Jesus.  O versículo diz: “para demonstração da sua justiça neste campo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus”. Portanto, que ninguém acrescente ou tire nada do único fato de que pecadores ímpios são salvos – para a justificação eterna – que unicamente crêem.
A justificação  não torna justo. Ela não é outorga de tal justiça. Ela antes proclama alguém justo, aquele a quem Deus vê  como aperfeiçoado em seu Filho. Portanto, isto pode ser afirmado com a fórmula correta da justificação: O pecador  se torna justo à vista de Deus quando ele está em Cristo; ele é justificado por Deus livremente, ou sem uma causa, porque por meio disso ele é justo à Sua vista.
O justo  é uma frase distintiva peculiar ao Antigo Testamento onde os homens são classificados como ímpios ou justos.
O estudante deveria distinguir  entre o homem justo do Antigo Testamento que manifestamente foi constituído como tal por suas boas obras, de um lado, e o homem justificado do Novo Testamento que é assim constituído pela fé em Cristo (Rm 5.1), de outro lado.

SALVAÇÃO :
A palavra grega  para salvação, swJh\a, é usada  cerca de 50 vezes no Novo Testamento. Ela se refere ao estado de alguém que se tornou completo.

1. ESCOPO. A doutrina geral da salvação inclui os seguintes dogmas menores: substituição, redenção, reconciliação, propiciação, convicção, eleição, chamamento, predestinação, soberania, livre-arbítrio, graça, arrependimento, fé, regeneração, perdão, justificação, santificação, preservação e glorificação.
2. A  OBRA  DE DEUS. Duas passagens do Antigo Testamento indicam que “a salvação pertence ao Senhor” (Sl 3.8), que “a salvação é do Senhor” (Jn 2.9). Qualquer  sistema  que  tende a combinar a responsabilidade humana com este empreendimento divino está errado. Efésios 2.8-10 relaciona as obras à salvação  operada  pela  graça como um efeito dela, e não uma causa.
3. TRÊS TEMPOS. A salvação tem referência ao passado, presente e futuro do crente. (a) O tempo  passado, que liberta da culpa e da penalidade do pecado, é totalmente realizado para todos os que aceitam no tempo em que crêem (Lc. 7.50; 1 Co 1.18; 2 Co 2.15; 2 Tm 1.9). (b) O tempo presente , que liberta do poder do pecado, cumpre-se agora naqueles que exercem a fé (Jo 17.17; pecado (Rm 13.11; Ef 5.25-27; Fp 1.6; 1 Pe 1.3-5; 1 Jo 3.1, 2).
4. UMA CONDIÇÃO. Cerca de 115 passagens condicionam a salvação ao crer somente, e cerca de 35 simplesmente à fé. Há certas coisas, contudo, freqüentemente  acrescentadas pelo homem à esta única condição, como se segue: crer e se arrepender, crer e ser batizado, crer e confessar pecado, crer e confessar Cristo publicamente, crer e prometer uma melhor maneira de vida, crer e orar por salvação.
SALVAÇÃO  INFANTIL :
Que elas não estão regeneradas no nascimento, é certo; todavia, Deus igualmente tem em grande misericórdia  providenciado alguma coisa para  os não-salvos a quem Ele  propôs  salvar. Em tempos anteriores, os calvinistas extremados asseveraram que o inferno é um lugar cheio de crianças ainda muito pequeninas;  por  causa  desta espécie de ensino e como uma herança de Roma deu-se a crença na regeneração batismal. Para esse tipo de ensino, naturalmente, a Palavra de Deus não fornece a sanção seja direta ou indiretamente.
Deus é livre para salvar a quem Ele quer e nos termos que pode  resolve impor. Como os infantes não podem responder aos termos da fé imposta sobre a porção adulta da raça, Deus pode agir e age diretamente em favor daqueles que morrem na infância. Nenhuma injustiça pode ser encontrada nesta realização do propósito e da vontade soberanos de Deus.
O assunto todo das crianças sendo salvas, embora introduza muitos e variados  problemas  teológicos, é, antes de tudo, algo estabelecido pelo fato de que na  Escritura os pequeninos são vistos no céu e são reconhecidos como estando ali (cf. 2Sm 12.23; Mt. 18.3-5, 10; 19.14).

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PODE, O CRENTE, FICAR  ENDEMONINHADO?

1 - O que aconteceu, para que a pessoa se tornasse  crente, de fato?

- Quando sabemos o que aconteceu, qual foi a obra soberana da Trindade, para que uma pessoa se tornasse crente, verdadeiramente, nós entendemos que o crente jamais poderá  ficar endemoninhado. Nossa premissa é: crente não fica endemoninhado!
- A conversão- o tornar-nos crentes- é uma obra da livre graça de Deus e realizar tudo a nosso favor, estando nós ainda mortos em nossos delitos e pecados (Rm. 5.8; Ef. 2:1-4).
- Nossa Salvação é uma decisão tomada pela Trindade, na eternidade. Ouça: o Deus Pai Soberano reuniu o Conselho da Trindade, para planejar a nossa salvação (Ef. 1:1); O Deus Filho Soberano resolveu solenemente morrer em nosso lugar (Jo. 10:17, 18) e o Deus Espírito Soberano decidiu solenemente implantar, aplicar estas verdades salvadoras na vida dos escolhidos (Ef. 1:3-14).
- Na sua morte e ressurreição, Cristo julgou o príncipe deste  mundo (Jo 12:31); triunfou dos principados e postestades na cruz (Cl. 2:13-15); destruiu todas as obras de Satanás(1Jo 3:8).
- A obra de Deus em Cristo por nós foi única e completa, única, total, suficiente e duradoura: Hb. 7:25; 9:11-14: 10:11-14; 1 Pd. 3:18. Deus mesmo, pessoalmente, Ele mesmo, estava na cruz, realizando a obra de reconciliação conosco, em Cristo (II Co. 5:18-21).
- Quando  recebemos (Jo 1:12) a Cristo, recebemos “toda a sorte de bênçãos espirituais em Cristo”(Ef. 1:13); “em tudo fomos enriquecidos nele” (1 Co. 1:4-5), pois nele se encontram ocultos todos os tesouros da sabedoria humana(Cl 2:3).
- O Espírito nos selou (Ef. 1:11-14): Ele nos “fechou”, marcou, separou, guardou, para o dia de Cristo. E nada nos separará do maravilhoso amor de Cristo (Rm. 8:31-39). O Espírito, que nos selou, também vive intercedendo por nós (Rm. 8:26-30).
- Satanás, então, foi  derrotado na cruz do calvário(At. 2:22-24, 36), não por nós,  mas pelo Senhor que foi à Cruz. Como poderá o crente que recebeu todas estas verdades eternas imerecidamente, ficar endemoninhado? Como poderíamos admitir que o Espírito Santo deixaria que um espírito imundo co-habitasse juntamente com Ele- Espírito Santo (Jo. 14:16-18) - em uma mesma pessoa já salva por Cristo (At. 10:38)?

- Se adimitirmos que o crente  fica  endemoninhado, estaremos indo contra a Bíblia; estaremos menosprezando- diminuindo, até- a grandeza da maravilhosa obra da graça de Deus em nosso favor e estaremos ensinando a derrota de Cristo, perante a atuação de Satanás, o que jamais acontecerá.

2- E os “casos” que conhecemos?
- Se voce conhece algum “caso” de pessoas membros da Igreja que ficaram endemoninhadas, com  toda a certeza, declaro diante de Deus que estas pessoas, mesmo pertencendo até à liderança,  se ficaram endemoninhadas, não eram crentes, não estavam salvas por Cristo.
- Mt. 7: 15-27 e Hb. 6:4-8 esclarecem que não crentes podem fazer tudo o que um crente faz. Até parecer mesmo, mimetizar, fingir inconscientemente. Pensar que são crentes, quando não são de fato. Não tiveram uma real conversão a Cristo: apenas gostaram, acharam bonito, ficaram maravilhados, mas não se converteram mesmo.
- Em Lc. 11:24-26, Jesus explicou muito bem que, quando o demônio saiu de uma pessoa anda por lugares áridos. Procura voltar para a casa de onde saiu. Se encontrá-la vazia, volta 8 vezes pior. “Casa vazia” é casa não habitada pelo Espírito Santo, pessoa que não se converteu, não preencheu sua vida com Jesus, que a tudo enche em todas as cousas (Ef. 1:22).
- “Quando o valente quarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo o que tem. Mas sobrevindo outro mais valentre do que ele, vence-o, tira-lhe toda sua armadura em que confiava, e reparte os seus despojos.” (Lc. 11:21-22).O crente está debaixo da autoridade do Nome mais poderoso que há, Satanás não desafia, nem enfrenta este Santo nome: At. 3:16; 16:16-18; 19:15; Fp. 2:9-11.
- Quem se converteu, nasceu de novo(1Jo. 5:18), recebeu a Cristo, foi levado à convicção do pecado, creu em Cristo como Senhor e Salvador, conta com a interseção de Jesus e do Espírito, jamais, em hipótese alguma, ficará endemoninhado. “E o maligno não lhe toca” (1 Jo 5:18).
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“Procura-se  obstacular  a Segurança Eterna do salvo com a observação de Jesus  seguida de grave advertência: “E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa donde sai.
Nessa  perícope Jesus nem menciona salvação, salvo, crente. E nem a possibilidade de alguém perder a Vida Eterna.
– Na Sua invectiva à “geração má” (Mt. 12: 22-29), Jesus nos revela que o Senhor é mais forte do que o diabo: “Mas, se Eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente, chegado a vós o Reino de Deus. Ou, como pode alguém entrar em casa do homem valente, e furtar os seus bens, se primeiro não matar o valente, saqueando então a sua casa” (vv. 28-29).
O  Espírito  Santo  é  o “Valente” que mora em todo o crente (Rm. 8:9; I Cor. 6:19). E habita no crente ate “a redenção do nosso corpo” (Rm. 8:23; cf. II Tm. 1:14).
– Ora,  se  se tratasse do crente, nunca o demônio poderia voltar. O Espírito Santo rechaçaria.
O Senhor  prometeu nunca deixar o crente, (Hb. 13:5). Na eventualidade de satanás querer voltar a habitar o salvo não  encontraria  “a casa vazia” , mas residida pelo Senhor “Valente”.
A metáfora da “casa vazia” prova que a vítima do regresso do diabo nunca foi salva.”  Trecho do livro: “O Crente Pode Perder a Salvação?” de Aníbal Reis.

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SALVAÇÃO  SEM  RETOQUES

Portanto quem morreu está justificado do pecado. Romanos 6:7. Isto é: aqueles que morreram em Cristo. Não  pode haver perdão sem o cumprimento da justiça. A lei requer que o culpado seja executado. Não é somente a morte do Salvador que satisfaz a justiça da lei, mas a morte do pecador juntamente com Cristo. Jesus só morreu por nós, porque nós tínhamos que morrer com ele; caso contrário, ainda estaríamos sacrificando os cordeiros, como no Antigo Testamento.
Todos  nós  nascemos  neste mundo para morrer, mas precisamos morrer em Cristo, a fim de renascer para poder viver. Em Adão, nós nascemos para morrer, porém em Cristo, nós morremos para viver. Quem renasce em Cristo, nasce vivo no espírito mais ainda tem um corpo sujeito aos efeitos da morte física. É bem verdade que, esta morte do corpo é provisória. Deus regenera o nosso espírito aqui na terra, para possuir um corpo glorioso, depois da ressurreição, lá no seu  reino. A Bíblia  mostra que, todos os  mortos  fisicamente, que tenham morrido em Cristo, para o pecado, ressuscitarão com corpos glorificados, para uma vida que não tem fim. Se a morte pudesse deter algum pedaço do homem, a salvação de cristo  não seria completa. Graças a Deus que, a salvação é sem retoques. A causa de Deus nunca corre perigo; o que ele começou na alma ou no mundo, levará até o fim. Nada pode impedir ou estorvar os decretos e determinações de Deus. Ora, se já morremos com Cristo. Esta é a essência do evangelho: estou morto para viver. Estou crucificado com Cristo, logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Gálatas 2:19b-20.

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O  QUE   MATA?
- A letra  = legalismo, fanatismo...
- A falta da doutrina de Cristo;
-  Doutrinas de homens;
- Interpretação errada da Bíblia;
-Sair do estado da Graça , e  subistituí-la pela  força da lei;
- Interpretação errada sobre santificação- o homem acreditando que santificação é  cumprimento de leis para garantir Salvação Eterna;

Colocar-se sobre a escravidão da letra que mata é:
- colocar-se  debaixo de maldições novamente;
- fazer agravo ao Espírito da Graça , tornando profano o sangue de cristo, acreditando que a salvação dada  e selada com juramento de Deus pode  ser tomada de volta, perdida - isto é duvidar :
- da fidelidade, misericórdia e graça de Deus;
- de que Cristo é o Bom Pastor;- de que o crente está selado com o Espírito Santo;
- de que seu nome está escrito no Livro da Vida;- de que há festa no céu no momento da conversão;
 - de que Cristo é o salvador e não a lei;
 - de que é Deus que opera tanto o querer como o realizar;
 - de que a segurança do crente é eterna em decorrência de um juramento de Deus, e não por méritos humanos;
- de que Cristo é o nosso Advogado, que nos defende com o argumento de que nossos pecados  passados, presentes e futuros já estão perdoados e lavados pelo derramar de Seu Sangue Redentor da Grande dívida do pecado, que foi paga para sempre, para que os cristãos pudessem estar seguros da Salvação Eterna. Advogado que exibe orgulhoso a sentença de absolvição (conforme várias declarações na Bíblia) com o nome dos pecadores crentes Nele para a Salvação Eterna!
             Quando se descobre, através da Bíblia, que a Salvação  Eterna é instantânea, imperdível, somente pela Graça de Deus por Cristo, descobre-se com isto o propósito supremo da mensagem de Cristo, a essência da Verdade de Cristo, o motivo único pelo qual Ele morreu e ressuscitou, e a grandeza do amor de Deus em seu grau máximo, e que por ser tão imenso nos causa constrangimento.


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Trechos do livro: Manejando bem a Palavra da Verdade”:

AS  DUAS  RESSURREIÇÕES

A Bíblia ensina em termos bem claros que todos os mortos serão ressuscitados.

Contudo, é importante observar que as Escrituras não ensinam que todos os mortos serão ressuscitados ao mesmo tempo. A propósito, até memo já aconteceu uma ressurreição parcial de santos: “Abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; e saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos” (Mateus 27:52-53).
Há duas ressurreições, ainda futuras, diferentes no que diz respeito ao tempo e às pessoas que serão ressuscitadas. Uma é bem distinta da outra: uma é a “ressurreição  da  vida”, outra a “ressurreição  do juízo”. São dois eventos claramente diferenciados: a “ressurreição dos justos e dos injustos”. (João 5:28-29).
Em   apocalipse 20:4-6 as ressurreições são novamente mencionadas juntas, com a importante adição do tempo que se interpõe entre elas: “...e viveram e reinaram com Cristo durante  mil anos. Os restantes dos Mortos não reviveram até que se completassem os mil anos.  Esta  é a  PRIMEIRA   RESSURREIÇÃO...”Nos versículos 12 e 13, a segunda ressurreição é para condenação.
O testemunho das Escrituras deixa claro que os corpos dos crentes serão ressuscitados dentre os corpos dos incrédulos. Os primeiros serão arrebatados para se encontrar com o Senhor no ar mil anos antes da ressurreição dos últimos. Convém enfatizar que  a doutrina da ressurreição se restringe somente ao corpo dos mortos; o espírito deles, tão logo deixa o corpo, entra imediatamente num estado de bem aventurança  ou de tormento (Filipenses 1:23; 2 Coríntios 5:8; Lucas 16:22-23).


OS CINCO JUÍZOS

JUÍZO 1
Objeto: os pecados dos crentes foram julgados
Ocasião: 30a.C.
Lugar: a cruz do Calvário.
Resultado: morte para Cristo, justificação para o crente.
JUÍZO 2
Objeto: disciplina do crente, quando comete pecado.
Ocasião: qualquer momento.
Lugar: qualquer lugar.
Resultado: castigo.

JUÍZO 3
Objeto: as obras dos crentes serão avaliadas.
Ocasião: quando Cristo vier pelos seus.
Lugar: no ar(1 Tess. 4:17; Mateus 25:24).
Resultado: para o crente, recompensa ou perda de recompensa, mas ele “
memo será salvo”.
                  
JUÍZO 4
Objeto: o juízo das nações
Ocasião: a gloriosa aparição de Cristo) Mateus 25:31-32; 13:40-41).
Lugar: o vale de Josafá (Joel 3:1-2, 12-14).
Resultado: alguns salvos, outros perdidos.
Base: o tratamento dispensado àqueles que Cristo chama de “meus irmãos (Mateus 25:40-45; Joel 3:3,6-7).

JUÍZO 5
Objeto: o juízo dos perversos mortos
Ocasião: um “dia” pré-assinado, depois do milênio (At. 17:31; Apocalipse 20:5-7).
Lugar: diante do grande trono branco(Apoc. 20:11).
Resultado: julgados lançados no lago de fogo(Apocalipse 20:15).
         

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Trecho do livro: A Verdade sobre o Céu e a Eternidade- de Thomas Ice .

O livro da vida que será aberto no julgamento do Grande Trono Branco não conterá o nome de ninguém que estará sendo julgado. O livro das obras que  também será aberto provará que todos os que estão sendo julgados merecem castigo eterno. Isso não significa que todas as suas obras sejam más, mas que todas são obras mortas, realizadas por pessoas espiritualmente mortas. É como se o juiz dissesse: ‘vou lhe mostrar pelo registro das suas próprias obras que você merece a condenação.’ Então todos os que comparecerem a esse julgamento serão lançados no lago de fogo para sempre.”
(Obs.: Livro  da  Vida - João 5:24 + Apoc. 20:12 e 15. Não entram em julgamento todos os pecadores que confiaram no sacrifício de Cristo=resgate para a Salvação Eterna exclusivamente pela fé Nele.  Livro  das Obras- Apoc. 20:12 e 15 + Gálatas 3:11- Somente os que constarem no livro das obras serão julgados, e este julgamento será somente para condenação, serão condenados por terem buscado salvação em seus méritos próprios. Engloba aqui todos os pecadores sem Cristo, que confiaram em suas obras, seus méritos para alcançarem, independentes de Cristo, a Salvação Eterna. Graças a Deus que Sua Salvação é pela Graça=favor imerecido, pois qualquer outro tipo de salvação que nos fosse oferecida, não teríamos condições para alcança-la! Amém!)


O julgamento final  (julgados pela lei  x  salvos pela graça)

Há dois tipos de nascimento: carnal e espiritual , assim como há dois tipos de morte: 1a. Morte = morte da carne, 2a Morte(*o espírito é imortal) =separação eterna de Deus para os que, em vida, não nasceram espiritualmente através de Cristo. Apocalipse 20:14-15.
Apocalipse 20:12 -Este julgamento “dos livros” diz respeito ao julgamento dos ímpios (os que ouviram, mas não creram).Diante do  trono branco só haverá julgamento para condenação,  porque ninguém se salvará por obras, senão pela fé, e os salvos pela fé não são submetidos a julgamento algum. O vers. 15 confirma: aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

- e o outro livro - livro da vida, não são julgados, pois já foram lavados e justificados pelo sangue daquele em quem creram - Jesus Cristo, e seus nomes já estavam escritos no livro da vida.


Apocalipse 20:12
-...foram abertos livros, e também foi aberto outro livro, o livro da vida.

vers. 13 a 15 - fala que os mortos foram julgados de acordo com o que haviam feito e o que estava escrito:
1-  livros (que não é o outro livro referido: o livro da vida);
2- Somente os nomes registrados no livro da vida  não serão julgados;
3- Se os nomes que não constarem  no livro da vida serão lançados no lago de fogo, significa que o julgamento que serão submetidos os nomes dos outros livros será somente para condenação;
3- serão julgados para condenação, e de acordo com o que fizeram. (?) O que fizeram para serem condenados?  Cometeram o único pecado imperdoável em vida e nele permaneceram até a morte física sem se arrependerem, que é o pecado da incredulidade em Jesus Cristo como Único Salvador.
Isto faz lembrar João 8:24
...Sim  morrerão  nos seus pecados se não crerem que Eu Sou Quem Sou.


Maravilhosa  Graça  de Cristo:

-Apocalipse 22:17- “... E quem tem sede venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.”

Nome escrito no livro da vida

Lucas 10:20
- Mas não vos alegreis porque se vos  sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.

Apocalípse 21:27(A nova Jerusalém)
27-...Entrarão  na cidade somente os que têm os seus nomes escritos no livro da vida, que pertence ao Cordeiro.


CONCLUSÃO:

Folheto evangelístico:  “Religião  ou  Salvação?
Há uma grande diferença entre religião e salvação.
Há muitas religiões, mas só um Evangelho.
Religião vem do homem; Evangelho e salvação é revelação de Deus por meio de Jesus Cristo.
Religião é o ópio do povo; salvação é presente de Deus ao homem perdido.
Religião é história do homem pecador, que precisa fazer alguma coisa para seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus santo fez pelo homem pecador.
Religião procura um deus; O Evangelho são as Boas Novas de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra em caminho errado.
“Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido”(Mateus 18:11).
A religião dá ênfase em fazer alguma coisa, boas obras; o Evangelho muda o homem por dentro , através da presença do Espírito Santo em seu coração.
“...E assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé”(Efésios 3:17).
“Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (I Cor. 3:16).
Nenhuma religião  tem um Salvador ressuscitado, que dá perdão dos pecados e vida eterna, so  Jesus  Cristo  ressuscitou.
Por isso,  meu amigo, dirija-se  só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova aqui e vida eterna no porvir. (Aconselhamento  bíblico- Caixa Postal 16688- 90001-970- Porto Alegre-RS).”

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“Ninguém pode afirmar que uma verdade deixa de ser Verdade por ter  menor número de adeptos. Quando Pasteur apresentou a sua verdade bacteriológica, teve contra si a maioria dos cientistas da França e nem por isso a  sua  verdade deixou de ser a Verdade.
A maioria do Sinédrio condenou a Jesus contra poucos votos favoráveis e pelo fato de ser a sentença aprovada pela maioria não deixa de ser injusta. Se realizarmos um plebiscito pedindo o pronunciamento da vontade geral sobre o quadrado da hipotenusa, este não deixará de ser a soma do quadrado dos catetos, ainda que um só homem, um geômetra, fique sozinho contra todo o peso da opinião pública”. Aníbal Reis.


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